terça-feira, 28 de maio de 2013

Mais um curso básico de acesso ao dossel em Uberlândia neste último fim de semana (25 e 26 de maio de 2013)

É com satisfação que neste fim de semana (25 e 26 de maio) conduzimos mais um curso básico de acesso vertical ao dossel em Uberlândia! Excepcionalmente dessa vez o curso ocorreu em dois lugares diferentes, no Condomínio e Clube Morada do Sol (primeiro dia) e no Centro de Estudos Terra Brazilis (segundo dia). Isso aconteceu porque no dia 26 de maio a chácara da Morada do Sol, onde normalmente utilizo ocorrem os cursos, foi utilizada para outro evento. A despeito do uso de dois lugares diferentes, não tivemos prejuízo quanto à programação e a carga horária do curso. Nesta edição participaram:
Jorge de Oliveira Vitorino – Diretor Presidente do Grupo de Escoteiros São Sebastião em Uberlândia (56o - MG);
Raissa de Almeida Vitorino – estudante do ensino médio, escoteira e filha do Jorge Vitorino;
Baptiste Benoide-Lizon – francês, estudante de horticultura, aluno de intercâmbio na UNESP, campus de Botucatu – SP;
Antoine Quéro - francês, mestrando em Horticultura, aluno de intercâmbio na UNESP, campus de Botucatu – SP;


Da esquerda para direita: Antoine, Baptiste, Jorge, Raissa, Alexandre e Francisco Schimdt.


Turma recebendo as primeiras instruções de manuseio dos blocantes de punho, no primeiro dia do curso.

Merece destaque neste curso o perfil dos alunos, pois tivemos o prazer de receber pela primeira vez alunos estrangeiros (os franceses Antoine e Baptiste) e alunos escoteiros (o Jorge e sua filha Raissa). Falando um pouco sobre cada aluno vamos começar pelo Antoine e pelo Baptiste que são alunos de intercâmbio franceses (convênio entre Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES - e Ministério da Agricultura Francês) pelo Programa Brasil/França Agricultura – Brafagri. O Brafagri é um programa bilateral entre Brasil e França para a troca de estudantes de graduação nas áreas de ciências agronômicas, agroalimentares e medicina veterinária. Antoine e Baptiste são alunos do curso de Horticultura, no Agrocampus Ouest, na cidade de Angers, na França. Quando questionado porque procurou o curso Antoine nos declarou: “Fiquei interessado por esta formação para subir nas árvores, isso porque eu gosto e durante minha vida (estágio, cortar árvores, coletar amostras, estudo ecológico) vou usar essas diferentes técnicas e acho que vou continuar a me formar sobre as diferentes técnicas de escalada nas árvores”. Sobre o curso Antoine nos falou o seguinte: “A formação foi muito boa, interessante, técnica e muito interativa. Não tenho perguntas agora e comecei a entender bem a técnica de SRT. Parabéns a vocês, o método que vocês usam é completo. Obrigado!”


Antoine durante ascensão em corda simples (SRT).

O Baptiste companheiro de intercâmbio do Antoine nos disse que procurou o curso porque sempre foi apaixonado por plantas e principalmente por epífitas e que gosta de escalada. O Baptiste achou o curso bem legal, muito interessante devido aos seguintes motivos: “foi orientado para ecologia e serviços ambientais”; “prático e teórico, achei resposta a todas minhas perguntas”; “instrutores bons!”. Baptiste nos falou ainda que pretende comprar os equipamentos e continuar a escalar árvores porque gostou muito do que conheceu no curso! Já no final do segundo dia, no momento em que estávamos recolhendo o material para finalizar o curso o Baptiste me falou que pretende viajar para Madagascar e escalar árvores por lá com objetivo de pesquisa, o que nos deixou muito felizes e orgulhosos.


Baptiste durante ascensão em corda simples (SRT)quase chegando no galho alvo para sua ancoragem.

Quanto a Raissa ela nos informou que é escoteira, e que desde criança gosta de natureza e de subir em árvores! No seu depoimento ela disse: “meu pai ficou sabendo do curso e me chamou, de última hora resolvi fazer”. Sobre o curso ela afirmou “Gostei muito do curso, pois aprendi como escalar com segurança e como escalar corretamente, foi bom a equipe do curso no todo. Agradeço aos instrutores por todo conhecimento repassado”.


Raissa já estabilizada, após ascensão em corda simples no ponto indicado pelos instrutores, para para fotografia.

E por fim o Jorge nos disse: “O curso foi bom, com bom desempenho e linguagem adequada, tive oportunidade de adquirir as técnicas adequadas para desenvolver atividades com segurança”. Por ser escoteiro o Jorge nos disse que aceitou com alegria o convite para fazer o curso afinal ele gosta muito de atividades ao ar livre, arvorismo, rapel e principalmente por em prática os conhecimentos sobre segurança que utiliza nas atividades escoteiras.


Jorge após executar a técnica de passagem para a rede de dormir, simulando um pernoite na copa.

Foi motivo de muita alegria ter dois escoteiros e dois alunos franceses na turma fazendo o curso com a gente. A França tem muita tradição na área de atividades verticais, e para nós é no mínimo inusitado receber alunos franceses. Eles terão chance de atuar nessa área na França especialmente pela facilidade de aquisição de equipamentos, com preços mais acessíveis que no Brasil. Além disso, há grupos de treeclimb muito experientes por lá e a arboricultura é uma área muito desenvolvida, assim como o paisagismo e a jardinagem. Enfim, estamos torcendo por vocês Antoine e Baptiste, esperamos que vocês possam se profissionalizar nessa área.


Antoine recebendo treinamento de nó blocante em freio descensor enquanto Baptiste na copa realiza a foto.

Mais uma vez utilizamos a formatação 4 alunos e 2 instrutores e a exemplo de outros cursos com essa formação o desempenho das atividades seguiu conforme planejado, com bastante eficiência e segurança. Entretanto sempre peço que os alunos escrevam os pontos positivos e negativos sobre o curso para que possamos avaliar suas observações em reuniões de planejamento dos próximos cursos para melhorarmos o nível e a qualidade das atividades nas futuras turmas. Nesse sentido me chamou a atenção a opinião do Baptiste quanto aos pontos negativos. Ele destacou dois pontos:
1 – ele gostaria de ter feito o curso em uma área de mata primária para ter contato com mais plantas e mais árvores;
2 – achou que 4 alunos é um número alto para a turma pois limita muito o tempo de prática;
Bom quanto ao primeiro ponto nós (instrutores) decidimos escolher árvores dentro do ambiente “urbano” para o curso por questão de segurança, afim de preservar os alunos. Dessa forma em caso de imprevistos ou acidentes, é possível obter atendimento com maior rapidez. Outro motivo dessa escolha é a facilidade da logística para uso de banheiros ou mesmo acesso a refeição, o que acaba não prejudicando a agenda de atividades e o cronograma do curso.
Em relação ao segundo ponto decidimos limitar a turma até 4 alunos para que possa haver maior interação entre as duplas de escaladores, garantia da qualidade e segurança. A ideia é o aluno estar o tempo todo aprendendo, pois o referencial muda constantemente. Você consegue enxergar determinadas coisas quando está escalando e outras quando está vendo seu amigo escalar. Essa é a ideia, mudar o referencial, mas aprender durante todas as atividades do curso em conjunto, interagindo com seus colegas. A despeito disso, e diante de sua observação, nós ficaremos mais atentos para que os alunos não tenham, de forma alguma, essa sensação de “estou praticando pouco porque tenho que acompanhar a turma”! Agradecemos sua contribuição Baptiste!


Alunos no momento da recapitulação dos nós que foram utilizados durante o curso.


Baptiste e Jorge em momento de descontração na copa.

Pessoal mais uma vez agradecemos aos alunos pela escolha do nosso curso! Obrigado ao meu irmão Ronaldo Coletto da Silva e minha cunhada Maria José Floresta e também a bióloga Neiva Beatriz Antunes por cederem mais uma vez suas chácaras para que esse curso pudesse ocorrer. Sem a ajuda de vocês nada disso é possível. Obrigado ao parceiro de atividades verticais Francisco Schimdt pela ajuda em mais um curso. Se você curtiu essa matéria compartilhe com seus amigos, venha nos conhecer e fazer nosso curso também! O agendamento é realizado durante todo o ano, sempre aos fins de semana e/ou feriados e condicionado a disponibilidade de vagas. Entre em contato conosco e tire suas dúvidas! Boa semana, saudações verticais!! SELVA!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Jardim Botânico promove curso de poda e escalada em árvores

O Jardim Botânico, em Porto Alegre, sediará nos dias 27 e 28 de julho o curso Manutenção de Árvores: técnicas de poda e treinamento de escalada em árvores. O custo é de R$ 500,00 e o participante receberá certificado da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. As vagas são limitadas e a inscrição deve ser solicitada aqui.

"A poda de uma árvore pode significar o melhor ou o pior desenvolvimento da planta ou, dependendo da intervenção, a morte de um exemplar", diz Walmir Schinoff, engenheiro agrônomo do Jardim Botânico. Schinoff também alerta que os aspectos de segurança são fundamentais para a realização deste tipo trabalho.

A programação prevê fundamentos de teoria e prática de técnicas de poda, corte em altura com segurança, análise de risco da área de trabalho e da árvore, técnicas de escalada, deslocamento na copa e resgate aéreo. A capacitação também vai tratar sobre a segurança que engloba os equipamentos para a escalada, sinalização, ancoragem e outros procedimentos.

Mais informações pelo telefone/fax (51) 3320-2024 ou pelo e-mail jbotanico@fzb.rs.gov.br. O evento é uma realização do Jardim Botânico da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul , conjuntamente com a Associação de Parceiros do Jardim Botânico (APJB).
Texto: Assessoria FZB
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

FONTE: http://www.estado.rs.gov.br/