sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
MEUS AMIGOS ESCALADORES DE ÁRVORES - Leandro Agra (Recife - Brasil)
Leandro de A. N. N. Agra – é biólogo formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 2007. Reside em Recife, Pernambuco. Atualmente cursa o mestrado no Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos da UFPE. No ano de 2008 sua orientadora sugeriu a abordagem do ambiente de dossel da Floresta Atlântica como uma opção de linha de pesquisa para o desenvolvimento do mestrado, visto que no Brasil não havia nenhum registro de Myxomycetes (grupo de fungos que trabalha) para este estrato das florestas. Em janeiro do mesmo ano Leandro e mais um grupo de 3 colegas procuraram uma equipe especializada em ministrar cursos de técnicas verticais e assim fizeram um curso básico de rapel com ênfase em técnicas para arborismo. Ainda inexperiente, deu início a sua pesquisa de mestrado no Estado do Maranhão a fim de realizar um levantamento de fungos naquele estado, tendo sua primeira experiência na escalada de árvores onde levou metade de um dia para conseguir escalar uma única árvore. Em junho do mesmo ano teve a oportunidade de prestar serviço de coleta de briófitas com escalada de árvores para uma mestranda da Pós-Graduação em Biologia Vegetal da UFPE a qual somada a outras experiências de treinamento em escalada de árvores pôde começar a desenvolver a escalada com mais agilidade e segurança, realizando de duas a três escaladas por período do dia. Ainda no ano de 2008 em associação com outro grupo de pesquisa de fungos da Universidade de Brasília (UnB), conseguiu aprovar um projeto para estudos no Cerrado e Pantanal e assim realizou no ano de 2009 mais algumas escaladas no Parque Nacional de Brasília e áreas no entorno da capital federal. Agora em 2010 com o término das coletas deste projeto anteriormente mencionado deve estar realizando coletas no Parque Nacional de Brasília e Parque Nacional do Pantanal Mato Grossense. Por enquanto é isso pessoal, essas são informações sobre o Leandro Agra!
Sua mensagem final foi "Boas escaladas e nunca desistam!"
Para entrar em contato com o Leandro utilize o endereço e telefone abaixo:
Leandro de Almeida Neves Nepomuceno Agra
Mestrado em Biologia de Fungos
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Centro de Ciências Biológicas
Depto. de Botânica
Laboratório de Myxomycetes
Av. Moraes Rego s/n
Cidade Universitária
Recife, PE, Brazil. 50670-901.
(81) 21267802
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
MEUS AMIGOS ESCALADORES DE ÁRVORES - Tim Kovar (Estados Unidos)
Tim "Tengu" Kovar first started climbing trees in the late 1970s in a small Nebraska town. The treetops were a place to escape from the world below and the competition that comes with being a young boy. To this day Tim likes to disappear into the treetops. In the early 1990s Tim moved from Nebraska to Atlanta, Georgia, where he was training at a local Ninjutsu dojo when he first met Peter "Treeman" Jenkins, founder of Tree Climbers International. A bond was created. Tim started working with Peter as an arborist for Peter's local tree care company. It wasn't until after 6 months of doing tree work that Tim became aware of Peter's recreational tree climbing school. "I asked Peter why it took him so long to inform me about his school," said Kovar. "He told me he knew I would switch gears and go into the recreational field. Peter said he wanted to give me some hardcore training as a professional tree worker first, so I could develop my climbing skills to teach others. He was right. As soon as I saw how tree climbing touches everyone's heart, I knew this was part of my vision." Since 1993 Tim has helped over 5,000 people worldwide to climb into the forest canopy and intensify their personal connection to the natural world. He has climbed and taught in eight countries, working with canopy researchers, people with disabilities, eco-tours, and international tree climbing schools. He has also led international tree climbing expeditions. As a Master Instructor with Tree Climbers International, Tim helped design and fine-tune the tree climbing courses that are being taught worldwide. Tim is currently living in Oregon and working with New Tribe, teaching basic and advanced tree climbing courses and leading guided trips into some of the world's tallest trees.
TO CONTACT TIM KOVAR:
http://www.treeclimbingnorthwest.com
http://www.newtribe.com
http://www.treeclimbing.com
tim@newtribe.com
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
MEUS AMIGOS ESCALADORES DE ÁRVORES - Vittorio Pagnoni (Itália)
A partir de hoje vou utilizar este espaço para apresentar amigos espalhados pelo Brasil e pelo mundo que trabalham com escaladas de árvores! Hoje começarei com o Vittorio Pagnoni, um amigo escalador italiano! Faça como o Vittorio Pagnoni, envie um pequeno texto pessoal se apresentando e algumas fotos para eu divulgar aqui no blog! É muito bom a gente conhecer pessoas que gostam das mesmas coisas que a gente, escalar árvores também é uma forma de fazer amigos! Grande abraço a todos!!!
INFORMATION ABOUT VITTORIO PAGNONI:
My name is Vittorio Pagnoni, was born April 12, 1963 and I live in the province of Bologna, Italy. Until 1996 I did some tree climbing doing all the steps of the evolutionary tree-climbing techniques, from February 2005 to the Board of Directors of the Society Italian of Arboriculture S.I.A the leading Italian Cultural of Arbor
www.isaitalia.org
Today I work with that passion I had when I did not know how to put on the rope without climbing the tree, I have attended professional courses, and today I do and love for this work, enriched me with knowledge, respect and culture for tree, and I think I live a life that I wanted. I put out my thoughts, trying to live people the satisfaction that I feel living and respecting the tree.
TO CONTACT VITTORIO PAGNONI:
I.S.A Certified Arborist
Board of Directors of the Society Italian of Arboriculture
Via S. Cristoforo 195
S.Giovanni In Persiceto (BO) Italy
cell.+39 335 332309 tel.fax +39 051 6826032
P.iva 00333531200
Skype: Treeclimber63
www.treecommerce.it
www.treeclimber.it
PICTURES BY VITTORIO PAGNONI
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
PAID TREE-CLIMBING LESSONS COURTESY OF THE CITY
As part of the Million Trees program the city is training young adults to care for its tall leafy greens. First step? Learn how to climb one. Using ropes and harnesses the twenty-somethings—many of whom have had trouble getting jobs and come from underprivileged families—do practice drills like dodging branches to ring bells hidden around the tops of trees, reports the Times. They're trained by the very best: “Spider-Man!” and “Beast!” shouted students as their instructor—tree-climbing champ Mark Chisholm— scaled an 80-foot sycamore (video here). And they get paid $11/hour for this?! The program is in its second year; previously, about half the students (this year's group is 33 people) got jobs at places like the Botanical Gardens, Wave Hill , the Prospect Park Alliance and the Central Park Conservancy. Sounds pretty nice, hopefully it won't end in a lawsuit.
By Sabrina Jaszi in News on February 15, 2010 3:17 PM
OBSERVAÇÃO: VEJA O VÍDEO REFERENTE A ESTA POSTAGEM NO LINK:
http://video.nytimes.com/video/playlist/ny-region/1194811622241/index.html
FONTE: http://gothamist.com/2010/02/15/paid_tree-climbing_lessons_courtesy.php
By Sabrina Jaszi in News on February 15, 2010 3:17 PM
OBSERVAÇÃO: VEJA O VÍDEO REFERENTE A ESTA POSTAGEM NO LINK:
http://video.nytimes.com/video/playlist/ny-region/1194811622241/index.html
FONTE: http://gothamist.com/2010/02/15/paid_tree-climbing_lessons_courtesy.php
PRADARIAS NATIVAS DA ÁFRICA DO SUL AMEAÇADAS PELAS MONOCULTURAS DE ÁRVORES
As florestas não são as únicas paisagens que estão sendo invadidas pelas plantações de árvores. As biologicamente diversas pradarias nativas da África do Sul estão sendo rapidamente substituídas por monoculturas que requerem muita água, incluindo o eucalipto e o pinus tropical – árvores usadas para exportações de pasta de papel.
Estamos parados no God’s Window, um mirante popular na borda da escarpa Drakensberg no nordeste da África do Sul. Embaixo de nós, um precipício de 700 metros se mergulha em um escuro mar de folhagem. Milha trás milha de floresta se abre na frente o caminho todo para o Parque Nacional de Kruger na fronteira com Moçambique.
“O problema é que estas não são florestas. São gigantes monoculturas de origem exótica”, explica Philip Owen, coordenador de Geasphere, uma organização ambiental apoiada pela Sociedade Sueca para a Conservação da Natureza.
Quando os europeus chegaram pela primeira vez aqui às planícies baixas, a paisagem embaixo de nós estava dominada por pradarias e savana, com florestas limitadas aos vales do rio. Hoje somente vestígios desse ecossistema original sobrevivem.
“Muitas pessoas consideram as pradarias como paisagens uniformes, quando na realidade contêm uma enorme gama de diversidade –82 espécies de plantas por quilômetro e uma abundância de insetos, pássaros e pequenos mamíferos. Somente uma de cada seis espécies de plantas é pastagem, enquanto a maioria são espécies perenes resilientes. Em alguns casos podem sobreviver durante milhares de anos em um local.”
Mais de sessenta por cento das pradarias da África do Sul têm desaparecido e nunca poderão ser restabelecidas. Aqui na província de Mpumalanga o processo tem continuado sem pausas por gerações –isso é tão assim, de fato, que muitos consideram hoje o eucalipto australiano e os pinus mexicanos tropicais como espécies de árvores nativas. O primeiro deles foi plantado há cem anos como fonte de madeira para a indústria da mineração.
As plantações de árvores cobrem agora 1,5 milhões de hectares na África do Sul, incluindo 600.000 em Mpumalanga. O caminho que se estende desde God’s Window até o capitólio da província, Nelspruit, dá a impressão de uma floresta do norte da Suécia. Mas as fileiras de árvores perfeitamente alinhadas e o esgotado e cinzento solo contam outra história.
O solo aqui carece dos microorganismos necessários para que as folhas de pinus e eucaliptos se descomponham. O dossel bloqueia toda a luz, enquanto as raízes se esticam até o lençol freático.
“Estes pinus absorvem 25 litros de água ao dia, enquanto que os eucaliptos podem consumir até 600. Isso é significativamente mais do que qualquer uma das espécies de árvores nativas,” diz Philip Owen.
Philip começou com Geasphere em 1999 depois de uma grande cúpula sobre a crise da água da África do Sul. Em muitos sentidos, o prejuízo a Mpumalanga já foi causado. As plantações estão aqui, e a falta de terra disponível limita sua expansão. Mas os esforços de Geasphere vão além Mpumalanga, espalhando informação e influência até os países vizinhos de Moçambique e Suazilândia, onde as espécies de árvores exóticas estão arraigando-se rapidamente. Na pequena Suazilândia agora cobrem dez por cento da superfície do país.
“O desenvolvimento é crucial para a África do Sul, mas as plantações adicionais de madeira não são o modelo correto. Não fornecem grandes quantidades de emprego nem de renda, e têm um impacto drástico no acesso à água, na diversidade biológica e nas estruturas sociais.”
Philip está particularmente preocupado pelo fato de que 80 por cento das plantações madeireiras da África do Sul tem recebido a certificação do FSC por atividade florestal responsável. Para os consumidores do norte, esse panorama é enganoso. Depois de tudo, é aqui em países industrializados onde a maioria da madeira é consumida.
No oeste de Nelspruit está a maior fábrica de pasta de celulose, Ngodwana. Enquanto ingressamos no vale, o ar fica pesado com o fedor do sulfato. Uma neblina de fumaça amarelenta nos rodeia antes de que os chaminés apareçam no horizonte.
“O fluxo de água é considerado suficiente para diluir os resíduos até um nível ‘aceitável’. Mas isso não considera o fato de que os períodos de seca estão virando mais longos e o fluxo de água está diminuindo.”
A fábrica produz 500.000 toneladas de pasta de papel anualmente, a maioria da qual é exportada. A demanda é alta, e o dono da fábrica, a multinacional grupo Sappi, planeja aumentar a produção em 70 por cento. Fornecer-se-ão matérias-primas adicionais em parte transformando plantações de pinus para eucaliptos, que oferece crescimento mais rápido às expensas de maior consumo de água. Enquanto a produção aumenta, os níveis de emprego continuarão sendo os mesmos.
Enquanto a África do Sul, a nação arco-íris, luta pela igualdade entre negros e brancos, o ambiente de trabalho aqui parece congelado no tempo. Os trabalhadores negros vivem no vale, onde visitamos Bhamgee, um bairro pobre caótico carente tanto de caminhos quanto de comodidades básicas. O que tinha sido um pequeno povoado tem crescido agora para albergar prostitutas, que se tem dirigido ao vale com a perspectiva de uma grande população de trabalhadores da fábrica e motoristas. A prostituição, o HIV e o AIDS são agora endêmicos na área.
Mais acima do lado da montanha, empregados de maior hierarquia vivem em comunidades cercadas. Como visitantes brancos, passamos ao lado do segurança preto armado sem problemas, apesar do fato de que não temos razão oficial para nossa visita. Somente empregados brancos podem ser vistos fora das luxuosas vivendas luxuosas, às vezes com dois carros parqueados nas garagens. Verdes parques separam as casas, dando a impressão de um bairro sueco rico.
Philip Owen cresceu na época do apartheid. Descreve seus anos de escola em Nelspruit como uma forma de lavagem cerebral, bem diferente às experiências em casa, onde as linhas raciais eram às vezes menos claras. Em Geasphere, os brancos e negros trabalham juntos. A trinta quilômetros, na casa de Philip, conheci Thelma Nkosi e December Ndlovu, ambos os quais trabalham para a organização.
“As plantações têm muitos efeitos sociais negativos e a falta de água afeta mais às mulheres. Elas devem caminhar muito mais para coletar água e lenha,”explica Thelma.
A vida também tem virado menos segura. É perigoso passar pelas plantações, onde às vezes se ocultam violadores e criminosos. As árvores causam erosão, esgotamento do solo e ameaçam o fornecimento de alimentos. Ao mesmo tempo, os efeitos culturais também são evidentes.
“Nossa identidade é ameaçada quando os sítios rituais são deslocados pelas plantações. Os sítios funerários dos antepassados viram inacessíveis, árvores com funções tradicionais desaparecem, e as iniciações, entre outros ritos, já não podem acontecer,” explica December.
Essas experiências em Mpumalanga são importantes para países menos ricos como por exemplo, Moçambique e Angola.
“Estão pedindo a gritos investimentos, porque é fácil ficar envolvido pela a propaganda das companhias madeireiras. As desvantagens não são visíveis até tempo depois”, diz Thelma.
O ativismo ambiental de Philip se ativou quando as plantações de árvores foram estabelecidas na montanha acima de Sudwalaskraal. Aqui Philip vive da granja familiar, que foi comprada por seu avô na década de 60 e está agora divida entre parentes. O lado da montanha está coberto por floresta tropical nativa e os precipícios cobertos de cavernas calcárias de três bilhões de anos que já estavam habitadas por humanos (homo habilis) há 1,8 milhões de anos. As cavernas de Sudwala são maravilhas históricas e geológicas que atraem multidões de visitantes todo ano.
Os efeitos das plantações são claramente evidentes. Hoje as cavernas se têm secado e são regadas com mangueira. As nascentes que sustentavam a floresta tropical têm desaparecido durante a estação seca.
Nós marchamos à pradaria remanescente no topo da montanha. O pôr-do-sol oferece um vislumbre da envolvente beleza original da paisagem nativa. A mulher de Philip, Elsmarie, aponta raras ervas, espécies de pastagem e ninhos de cobras, junto com as pequenas mudas de pinus que constantemente aparecem da escura parede da plantação no lado oposto da montanha.
“É uma batalha contínua para evitar o espalhamento de espécies não nativas. Na África do Sul, tanta área está coberta por plantações de árvores quanto por árvores que se têm espalhado descontroladamente. Os pinus podem ser cortados, mas para remover eucaliptos é preciso envenenar as raízes,” explica Philip.
Porções de pradarias enegrecidas testemunham incêndios recentes. Isso precisa acontecer de forma regular para manter a biodiversidade, mas quando os incêndios se encontram com plantações, os resultados podem ser devastadores.
“Recentemente temos tido sérios incêndios florestais que têm matado muitas pessoas. Antigamente, as árvores nativas armazenavam a umidade e atuavam como amortecedores, mas agora está seco demais. O calor é tão extremo que a superfície do solo fica cozinhada em uma dura crosta. A água da chuva se escoa e se evapora em vez de penetrar na terra.”
No seguinte dia seguimos December até sua cidade nativa, Bushbuck Ridge, onde o contraste com as granjas dos brancos é drástico. Aqui vive um milhão de pessoas em um irregular bairro pobre, às vezes sem água nem eletricidade. December sustenta sua família lavando carros em um celeiro aberto ao lado de sua casa.
Mais de 80 por cento dos sul-africanos utilizam as medicinas tradicionais em vez das técnicas ocidentais. Enquanto as pradarias desaparecem, vira cada vez mais difícil para os profissionais achar suas matérias-primas. December nos leva até Hilda Calinah Manyike, uma nganga diplomada ou curandeira herbórea. Ela possui uma licença oficial para coletar ervas em parques nacionais e reservas. Sua cabana de recepção contém uma pequena drogaria.
“Antigamente era mais fácil achar todas as ervas que precisava. Agora devo viajar longas distâncias para achá-las e algumas já não existem.”
Atualmente, Hilda acha impossível curar determinadas doenças, como a asma. Em vez disso, ela deve enviar pacientes a um médico ocidental –se tiverem condições de –pagá-lo.
Bushbuck Ridge limita com o Parque Nacional de Kruger para o leste. Dentro das cercas do parque vivem os mesmos grandes animais que antigamente percorriam as planícies baixas e savanas circundantes.
Enquanto passamos pela cerca, temos que frear para que passe um rebanho de elefantes. Gnus, girafas, zebras e uma variedade de antílope vagam ao longo de ambos os lados do caminho. Aqui também vemos babuínos, que as companhias florestais têm exterminado nas plantações.
Passamos a noite no parque. Na escuridão eu escuto elefantes produzindo estalidos como peças de um enorme maquinário de madeira. No amanhecer, um leão ruge.
“A diversidade biológica dessas pradarias tem sustentado a vida humana por milhares de anos. Nos passados cem anos tem sido totalmente transformada,” diz Philip, que quer ver um acordar.
“As pradarias, como a pradaria da América do Norte, a puszta húngara e as estepes russas são as mais ameaçadas de todos os tipos de vegetação. 80 por cento já desapareceram e estão além do restabelecimento.”
(Extraído da revista “Sveriges Natur” da Sociedade Sueca para a Conservação da Natureza, EcoDebate, 17/02/2010)
FONTE: http://ambienteja.info/ver_cliente.asp?id=160736
Estamos parados no God’s Window, um mirante popular na borda da escarpa Drakensberg no nordeste da África do Sul. Embaixo de nós, um precipício de 700 metros se mergulha em um escuro mar de folhagem. Milha trás milha de floresta se abre na frente o caminho todo para o Parque Nacional de Kruger na fronteira com Moçambique.
“O problema é que estas não são florestas. São gigantes monoculturas de origem exótica”, explica Philip Owen, coordenador de Geasphere, uma organização ambiental apoiada pela Sociedade Sueca para a Conservação da Natureza.
Quando os europeus chegaram pela primeira vez aqui às planícies baixas, a paisagem embaixo de nós estava dominada por pradarias e savana, com florestas limitadas aos vales do rio. Hoje somente vestígios desse ecossistema original sobrevivem.
“Muitas pessoas consideram as pradarias como paisagens uniformes, quando na realidade contêm uma enorme gama de diversidade –82 espécies de plantas por quilômetro e uma abundância de insetos, pássaros e pequenos mamíferos. Somente uma de cada seis espécies de plantas é pastagem, enquanto a maioria são espécies perenes resilientes. Em alguns casos podem sobreviver durante milhares de anos em um local.”
Mais de sessenta por cento das pradarias da África do Sul têm desaparecido e nunca poderão ser restabelecidas. Aqui na província de Mpumalanga o processo tem continuado sem pausas por gerações –isso é tão assim, de fato, que muitos consideram hoje o eucalipto australiano e os pinus mexicanos tropicais como espécies de árvores nativas. O primeiro deles foi plantado há cem anos como fonte de madeira para a indústria da mineração.
As plantações de árvores cobrem agora 1,5 milhões de hectares na África do Sul, incluindo 600.000 em Mpumalanga. O caminho que se estende desde God’s Window até o capitólio da província, Nelspruit, dá a impressão de uma floresta do norte da Suécia. Mas as fileiras de árvores perfeitamente alinhadas e o esgotado e cinzento solo contam outra história.
O solo aqui carece dos microorganismos necessários para que as folhas de pinus e eucaliptos se descomponham. O dossel bloqueia toda a luz, enquanto as raízes se esticam até o lençol freático.
“Estes pinus absorvem 25 litros de água ao dia, enquanto que os eucaliptos podem consumir até 600. Isso é significativamente mais do que qualquer uma das espécies de árvores nativas,” diz Philip Owen.
Philip começou com Geasphere em 1999 depois de uma grande cúpula sobre a crise da água da África do Sul. Em muitos sentidos, o prejuízo a Mpumalanga já foi causado. As plantações estão aqui, e a falta de terra disponível limita sua expansão. Mas os esforços de Geasphere vão além Mpumalanga, espalhando informação e influência até os países vizinhos de Moçambique e Suazilândia, onde as espécies de árvores exóticas estão arraigando-se rapidamente. Na pequena Suazilândia agora cobrem dez por cento da superfície do país.
“O desenvolvimento é crucial para a África do Sul, mas as plantações adicionais de madeira não são o modelo correto. Não fornecem grandes quantidades de emprego nem de renda, e têm um impacto drástico no acesso à água, na diversidade biológica e nas estruturas sociais.”
Philip está particularmente preocupado pelo fato de que 80 por cento das plantações madeireiras da África do Sul tem recebido a certificação do FSC por atividade florestal responsável. Para os consumidores do norte, esse panorama é enganoso. Depois de tudo, é aqui em países industrializados onde a maioria da madeira é consumida.
No oeste de Nelspruit está a maior fábrica de pasta de celulose, Ngodwana. Enquanto ingressamos no vale, o ar fica pesado com o fedor do sulfato. Uma neblina de fumaça amarelenta nos rodeia antes de que os chaminés apareçam no horizonte.
“O fluxo de água é considerado suficiente para diluir os resíduos até um nível ‘aceitável’. Mas isso não considera o fato de que os períodos de seca estão virando mais longos e o fluxo de água está diminuindo.”
A fábrica produz 500.000 toneladas de pasta de papel anualmente, a maioria da qual é exportada. A demanda é alta, e o dono da fábrica, a multinacional grupo Sappi, planeja aumentar a produção em 70 por cento. Fornecer-se-ão matérias-primas adicionais em parte transformando plantações de pinus para eucaliptos, que oferece crescimento mais rápido às expensas de maior consumo de água. Enquanto a produção aumenta, os níveis de emprego continuarão sendo os mesmos.
Enquanto a África do Sul, a nação arco-íris, luta pela igualdade entre negros e brancos, o ambiente de trabalho aqui parece congelado no tempo. Os trabalhadores negros vivem no vale, onde visitamos Bhamgee, um bairro pobre caótico carente tanto de caminhos quanto de comodidades básicas. O que tinha sido um pequeno povoado tem crescido agora para albergar prostitutas, que se tem dirigido ao vale com a perspectiva de uma grande população de trabalhadores da fábrica e motoristas. A prostituição, o HIV e o AIDS são agora endêmicos na área.
Mais acima do lado da montanha, empregados de maior hierarquia vivem em comunidades cercadas. Como visitantes brancos, passamos ao lado do segurança preto armado sem problemas, apesar do fato de que não temos razão oficial para nossa visita. Somente empregados brancos podem ser vistos fora das luxuosas vivendas luxuosas, às vezes com dois carros parqueados nas garagens. Verdes parques separam as casas, dando a impressão de um bairro sueco rico.
Philip Owen cresceu na época do apartheid. Descreve seus anos de escola em Nelspruit como uma forma de lavagem cerebral, bem diferente às experiências em casa, onde as linhas raciais eram às vezes menos claras. Em Geasphere, os brancos e negros trabalham juntos. A trinta quilômetros, na casa de Philip, conheci Thelma Nkosi e December Ndlovu, ambos os quais trabalham para a organização.
“As plantações têm muitos efeitos sociais negativos e a falta de água afeta mais às mulheres. Elas devem caminhar muito mais para coletar água e lenha,”explica Thelma.
A vida também tem virado menos segura. É perigoso passar pelas plantações, onde às vezes se ocultam violadores e criminosos. As árvores causam erosão, esgotamento do solo e ameaçam o fornecimento de alimentos. Ao mesmo tempo, os efeitos culturais também são evidentes.
“Nossa identidade é ameaçada quando os sítios rituais são deslocados pelas plantações. Os sítios funerários dos antepassados viram inacessíveis, árvores com funções tradicionais desaparecem, e as iniciações, entre outros ritos, já não podem acontecer,” explica December.
Essas experiências em Mpumalanga são importantes para países menos ricos como por exemplo, Moçambique e Angola.
“Estão pedindo a gritos investimentos, porque é fácil ficar envolvido pela a propaganda das companhias madeireiras. As desvantagens não são visíveis até tempo depois”, diz Thelma.
O ativismo ambiental de Philip se ativou quando as plantações de árvores foram estabelecidas na montanha acima de Sudwalaskraal. Aqui Philip vive da granja familiar, que foi comprada por seu avô na década de 60 e está agora divida entre parentes. O lado da montanha está coberto por floresta tropical nativa e os precipícios cobertos de cavernas calcárias de três bilhões de anos que já estavam habitadas por humanos (homo habilis) há 1,8 milhões de anos. As cavernas de Sudwala são maravilhas históricas e geológicas que atraem multidões de visitantes todo ano.
Os efeitos das plantações são claramente evidentes. Hoje as cavernas se têm secado e são regadas com mangueira. As nascentes que sustentavam a floresta tropical têm desaparecido durante a estação seca.
Nós marchamos à pradaria remanescente no topo da montanha. O pôr-do-sol oferece um vislumbre da envolvente beleza original da paisagem nativa. A mulher de Philip, Elsmarie, aponta raras ervas, espécies de pastagem e ninhos de cobras, junto com as pequenas mudas de pinus que constantemente aparecem da escura parede da plantação no lado oposto da montanha.
“É uma batalha contínua para evitar o espalhamento de espécies não nativas. Na África do Sul, tanta área está coberta por plantações de árvores quanto por árvores que se têm espalhado descontroladamente. Os pinus podem ser cortados, mas para remover eucaliptos é preciso envenenar as raízes,” explica Philip.
Porções de pradarias enegrecidas testemunham incêndios recentes. Isso precisa acontecer de forma regular para manter a biodiversidade, mas quando os incêndios se encontram com plantações, os resultados podem ser devastadores.
“Recentemente temos tido sérios incêndios florestais que têm matado muitas pessoas. Antigamente, as árvores nativas armazenavam a umidade e atuavam como amortecedores, mas agora está seco demais. O calor é tão extremo que a superfície do solo fica cozinhada em uma dura crosta. A água da chuva se escoa e se evapora em vez de penetrar na terra.”
No seguinte dia seguimos December até sua cidade nativa, Bushbuck Ridge, onde o contraste com as granjas dos brancos é drástico. Aqui vive um milhão de pessoas em um irregular bairro pobre, às vezes sem água nem eletricidade. December sustenta sua família lavando carros em um celeiro aberto ao lado de sua casa.
Mais de 80 por cento dos sul-africanos utilizam as medicinas tradicionais em vez das técnicas ocidentais. Enquanto as pradarias desaparecem, vira cada vez mais difícil para os profissionais achar suas matérias-primas. December nos leva até Hilda Calinah Manyike, uma nganga diplomada ou curandeira herbórea. Ela possui uma licença oficial para coletar ervas em parques nacionais e reservas. Sua cabana de recepção contém uma pequena drogaria.
“Antigamente era mais fácil achar todas as ervas que precisava. Agora devo viajar longas distâncias para achá-las e algumas já não existem.”
Atualmente, Hilda acha impossível curar determinadas doenças, como a asma. Em vez disso, ela deve enviar pacientes a um médico ocidental –se tiverem condições de –pagá-lo.
Bushbuck Ridge limita com o Parque Nacional de Kruger para o leste. Dentro das cercas do parque vivem os mesmos grandes animais que antigamente percorriam as planícies baixas e savanas circundantes.
Enquanto passamos pela cerca, temos que frear para que passe um rebanho de elefantes. Gnus, girafas, zebras e uma variedade de antílope vagam ao longo de ambos os lados do caminho. Aqui também vemos babuínos, que as companhias florestais têm exterminado nas plantações.
Passamos a noite no parque. Na escuridão eu escuto elefantes produzindo estalidos como peças de um enorme maquinário de madeira. No amanhecer, um leão ruge.
“A diversidade biológica dessas pradarias tem sustentado a vida humana por milhares de anos. Nos passados cem anos tem sido totalmente transformada,” diz Philip, que quer ver um acordar.
“As pradarias, como a pradaria da América do Norte, a puszta húngara e as estepes russas são as mais ameaçadas de todos os tipos de vegetação. 80 por cento já desapareceram e estão além do restabelecimento.”
(Extraído da revista “Sveriges Natur” da Sociedade Sueca para a Conservação da Natureza, EcoDebate, 17/02/2010)
FONTE: http://ambienteja.info/ver_cliente.asp?id=160736
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
LEARNING TO CLIMB NEW YORK CITY’S TREES
By SAM DOLNICK
Published: February 14, 2010
In New York, a city where tree climbing in public parks is officially considered disorderly conduct, the art of hauling yourself skyward, branch by branch, may be endangered for children and adults alike. Add the modern diversions of mobile gadgets and video games and, as Idiongo Okoro said, “you never really notice the trees.”
But now he does. For the past four months, Mr. Okoro and 10 other New Yorkers from some of the toughest neighborhoods have spent time in patches of urban forest to learn how to care for, prune and — yes, — climb trees as part of an intensive seven-month job training program.
There are jobs for professional tree-climbers (a k a arborists), and although New Yorkers raised amid concrete and brick might not make the likeliest candidates, Mr. Okoro, 25, and his group are learning how to walk on branches and shin up trunks.
The program is part of an unusual outreach effort by the city and a collection of private tree-care companies and nonprofit groups to train urban young people for “green-collar” jobs.
The program, now in its second year, has already had success, parks officials say. Graduates from last year’s class now work as apprentice arborists with the parks department and the New York City Housing Authority, horticulturists with the Prospect Park Alliance, and grounds custodians at Wave Hill and the Central Park Conservancy.
One morning this month, the students traipsed through a patch of Bronx woods to hear tips from Mark Chisholm, a tree climbing luminary. It was as if Derek Jeter had dropped by Little League practice.
Mr. Chisholm, a wiry, third-generation arborist, has won two world championships in tree climbing, along with 17 consecutive regional titles. (The International Society of Arboriculture will hold the next world championship in Lisle, Ill., this summer; Mr. Chisholm will be there.)
He reviewed the tenets of tree climbing while the trainees huddled for warmth inside layers of woolen clothing and matching brown Carhartt jackets.
Rule No. 1: Check your equipment for flaws, and check the tree — from the roots to the branches — for problems.
Rule No. 2: Map out your climb.
Rule No. 3: Head for the sky.
He then flung his rope high in the branches of an 80-foot sycamore tree, and pulled himself up so smoothly it looked like magic.
As the students below shouted “Spider-Man!” and “Beast!” Mr. Chisholm danced from branch to branch, gliding and swooping like someone on a ballroom floor.
Mr. Okoro, who used to be so afraid of heights he did not like to look out of his mother’s 10th-floor window, watched the performance dumbfounded.
“We’re not going to look like that,” he said. “Trust me, I do not get up that quick.”
The 11 trainees come from areas known more for high asthma rates than thick tree cover: the South Bronx, East New York, Harlem and Washington Heights. Most of them have struggled to find good jobs.
Marcus Mayers, who never finished high school, had been out of work for nine months after he was laid off from his job driving a delivery van.
Mr. Okoro was unsatisfied stocking shelves at a Bronx hardware store.
Manny Linares, 23, had been looking for work for eight months.
They were among 33 young adults selected from more than 400 applicants to the MillionTreesNYC Training Program, a part of the city’s environmental initiative that is co-managed by the nonprofit New York Restoration Project.
They earn $11 an hour during the program, better wages than many of their previous jobs paid.
The trainees have been just as surprised as anyone to find fulfilling work seven stories in the air.
“When I wake up, it’s like I just want to get in the trees,” said Amicha Tsogbe, 19, of Harlem. “When I’m up there, I don’t ever want to come down. It’s peace and quiet.”
It is hard work though. Ms. Tsogbe has learned to climb the common London plane trees, but on a recent morning she failed to scale the more difficult oak.
Regardless of whether the program creates a new cadre of arborists, organizers say the environmental lessons learned, and carried back to their community, will prove invaluable.
“Too many kids growing up in the city are disconnected not just from employment and education, but also nature, and this combines all three,” said Adrian Benepe, the parks commissioner.
On the day of Mr. Chisholm’s lesson, the trainees stepped into harnesses and looped up their ropes to try to incorporate the new moves. Arborists from Asplundh Tree Expert and Bartlett Tree Experts, two of the companies sponsoring the program, coached the climbers up the tree.
Mr. Linares, wearing Coco Chanel sunglasses, hoisted his sturdy frame off the ground as if he were raising an overfilled bucket from a well. He stopped at the first branch and made it to his feet as his classmates on the ground shouted “Let’s go, Manny!” and “Trust your ropes!” Mr. Linares hugged the tree trunk and looked toward the sky.
The tree climbers drew puzzled looks from people walking through Bronx Park. Every few minutes, a Metro-North railroad train traveling north on the New Haven line screamed past, a reminder of the sprawling city that lay just beyond the park.
But until lunchtime, the only thing that mattered was climbing the oak tree. Maurice Samuels, 22, who grew up in Harlem’s St. Nicholas housing projects, sailed up it faster than many others had. He made his way along a narrow branch, nimble as a tightrope walker. A plane passed above, causing a few heads to turn, but Mr. Samuels, 50 feet in the air, never noticed.
A version of this article appeared in print on February 15, 2010, on page A17 of the New York edition.
Photo: Maurice Samuels, left, and Dennis Badillo, in a class in Bronx Park. They are participants in a job-training program for arborists.
FONTE: http://www.nytimes.com/2010/02/15/nyregion/15tree.html
TROPICAL TREE CLIMBING COURSES
Tropical Tree Climbing with the contribution of Tree Climbing Northwest and Tree Climbers International, offers the Tropical Tree Climbing Courses (TTCC) ranging from beginning through advanced regardless of your expertise, as the first tree climbing program of Brazil to bring you official Tree Climbers International standard courses. It's an intense learning experience for those who want the most out of a tree climbing seminar.
Targeted to: scientists, nature lovers, researches, tourist guides, photographers, recreational climbers and other professionals.
BASIC TROPICAL TREE CLIMBING COURSE (BTTCC) - Sep 23/2010 - Sep 29/2010
This course is designed to teach the basic skills for tree climbing in a tropical rainforest. Is also the pre-requisite for those who may want to facilitate others into the canopy such as adventure guides, expedition leaders, tour guides, eco-villages and hotel persona.
ADVANCE TROPICAL TREE CLIMBING COURSE (ATTCC) - Oct 01/2010 - Oct 03/2010
This course continues where the BTTCC left off. This course is designed for the climber who wants more comfort while aloft. If you are planning to facilitate or guide others into the canopy, we highly recommend this class.
Questions?
Please visit our web site:
www.tropicaltreeclimbing.com
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BASIC TROPICAL TREE CLIMBING COURSE (BTTCC) - Sep 23/2010 - Sep 29/2010
This course is designed to teach the basic skills for tree climbing in a tropical rainforest. Is also the pre-requisite for those who may want to facilitate others into the canopy such as adventure guides, expedition leaders, tour guides, eco-villages and hotel persona.
ADVANCE TROPICAL TREE CLIMBING COURSE (ATTCC) - Oct 01/2010 - Oct 03/2010
This course continues where the BTTCC left off. This course is designed for the climber who wants more comfort while aloft. If you are planning to facilitate or guide others into the canopy, we highly recommend this class.
Questions?
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www.tropicaltreeclimbing.com
DICAS SANTA CATARINA
Reis de copas
O arvorismo desafia quem gosta de esportes radicais
Quem se criou no interior – ou nem tanto – já deve ter brincado de macaco, Tarzan ou coisa parecida. Tinha até guri campeão de escalada em goiabeira ou pé de ameixa. Normalmente, ignorando o risco de “dar com o nariz no chão”, como dizia a mãe. Sandro Jankoski, um aventureiro de São Bento do Sul, em Santa Catarina, juntou essa brincadeira de criança com equipamentos de alpinismo, cabos de aço e araucárias frondosas.
Com esse aparato, ele criou um dos circuitos de arvorismo – atividade de lazer ou esporte radical sobre árvores – mais desafiadores da Região Sul. O local é perfeito: o Parque 23 de Setembro, um recanto cheio de pinheiros e árvores da Mata Atlântica no centro de São Bento do Sul, com vista para a catedral e ruas movimentadas.
Agora junte tudo isso e um repórter com medo de altura. Ahn?! Pois é, parece maluquice, mas aceitei o desafio de encarar essa aventura. Até porque se o Homem-Aranha fizesse o mesmo, não teria graça. Completei os 400 metros de circuito sem fiascos. Motivo a mais para o leitor também enfrentar obstáculos a até 40 metros do chão.
A diversão começa com as dicas de Sandro e do instrutor Daniel Kreknicki. Horst Sprotte, amigo dos dois, praticante de paintball e no auge dos seus 110 quilos, também vai encarar a copa das árvores pela primeira vez. Capacete, luvas, cadeirinha de alpinista e duas cordas com mosquetões são os equipamentos de segurança, além de tênis aderentes e roupas confortáveis.
ROGÉRIO KREIDLOW
FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br
O arvorismo desafia quem gosta de esportes radicais
Quem se criou no interior – ou nem tanto – já deve ter brincado de macaco, Tarzan ou coisa parecida. Tinha até guri campeão de escalada em goiabeira ou pé de ameixa. Normalmente, ignorando o risco de “dar com o nariz no chão”, como dizia a mãe. Sandro Jankoski, um aventureiro de São Bento do Sul, em Santa Catarina, juntou essa brincadeira de criança com equipamentos de alpinismo, cabos de aço e araucárias frondosas.
Com esse aparato, ele criou um dos circuitos de arvorismo – atividade de lazer ou esporte radical sobre árvores – mais desafiadores da Região Sul. O local é perfeito: o Parque 23 de Setembro, um recanto cheio de pinheiros e árvores da Mata Atlântica no centro de São Bento do Sul, com vista para a catedral e ruas movimentadas.
Agora junte tudo isso e um repórter com medo de altura. Ahn?! Pois é, parece maluquice, mas aceitei o desafio de encarar essa aventura. Até porque se o Homem-Aranha fizesse o mesmo, não teria graça. Completei os 400 metros de circuito sem fiascos. Motivo a mais para o leitor também enfrentar obstáculos a até 40 metros do chão.
A diversão começa com as dicas de Sandro e do instrutor Daniel Kreknicki. Horst Sprotte, amigo dos dois, praticante de paintball e no auge dos seus 110 quilos, também vai encarar a copa das árvores pela primeira vez. Capacete, luvas, cadeirinha de alpinista e duas cordas com mosquetões são os equipamentos de segurança, além de tênis aderentes e roupas confortáveis.
ROGÉRIO KREIDLOW
FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
DIVULGAÇÃO: 13o Campeonato Anual de Escalada em Árvores da Associação de Arborismo da Georgia - 2010
Maiores informações sobre este campeonato que será realizado na Georgia visite diretamente o site http://www.georgiaarborist.org/ ou entre em contato com os coordenadores:
Charles Rayfield. TCC Head Chair
Phone:(770) 554-3735
E-mail: charles@rayfieldtreecare.com
Warren Williams, TCC Head Judge
Phone:(404) 428-8074
E-mail: warren.Williams.007@gmail.com
Donna Rayfield, Executive Director, GAA
Phone:(770) 554-3735
E-mail: gaa@georgiaarborist.net
Abraços,
Alexandre
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
BIRDWATCHING & COPA DAS ÁRVORES - UMA PARCERIA INTERESSANTE...
A postagem abaixo e a foto foram retiradas do blog: http://birdsaosebastiao.blogspot.com e aborda uma nova opção em São Sebastião para os amantes da observação de pássaros (birdwatching em inglês). Veja um trecho da postagem:
"A equipe Birdwatching São Sebastião, para continuar realizando seus registros, agora conta com a parceria do Sitio Jequitibás na Estrada da Praia Brava (Boiçucanga), administrado pelo amigo Picho. O local possui um deck instalado no alto de um Jequitibá imenso e, desta maneira, é possível ter uma visão privilegiada sobre o dossel das árvores a uma altura de 30 metros.
O que de imediato nos chamou a atenção foi a facilidade da observação das aves e a perspectiva diferenciada. Ver as aves voando sob um ângulo de cima é realmente impressionante. Além disto o local tem uma concentração grande de aves da família Psittacidae e Ramphastidae. Observá-los interagindo em seu meio é sem dúvida de tirar o fôlego."
FONTE: http://birdsaosebastiao.blogspot.com/2010/02/dias-de-janeiro.html
CRÉDITO DAS FOTOS: http://birdsaosebastiao.blogspot.com
Muito interessante a plataforma construída neste belo Jequitibá! Parabéns ao proprietário, Sr. Picho. Agora espero que o local também sirva para treinamento de escaladores de árvores!! Quem sabe um dia eu possa conhecer pessoalmente o local... fica a dica para os viajantes que queiram conhecer, vale a pena!!!
Grande abraço e boas escaladas!
Alexandre
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
CAMPANHA DA ABETA ESTIMULA TURISMO DE AVENTURA
31/01/2010 - Atualizada às 08:50
A Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA) está lançando a campanha “Vai viajar? Procure um associado ABETA”. A ideia é incentivar o turismo de aventura através da prática segura e com qualidade de atividades em todo o Brasil.
Ao todo, são 25 tipos de atividades de aventura que podem ser feitas na água, no ar e em terra, distribuídas por 24 estados brasileiros em que os 280 associados ABETA estão presentes. Uma das atividades de destaque está a escalada em árvores centenárias em plena Floresta Amazônica.
Além disso, os participantes poderão escolher entre descer corredeiras em um bote inabalável no interior de São Paulo, observar espécies únicas de animais no Patanal-Matogrossense, praticar flutuação em águas cristalinas em Bonito (MS), chegar ao topo do Monte Roraima, entre outros.
FONTE: http://webventureuol.uol.com.br/destinoaventura/conteudo/noticias/index/id/27551
A Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA) está lançando a campanha “Vai viajar? Procure um associado ABETA”. A ideia é incentivar o turismo de aventura através da prática segura e com qualidade de atividades em todo o Brasil.
Ao todo, são 25 tipos de atividades de aventura que podem ser feitas na água, no ar e em terra, distribuídas por 24 estados brasileiros em que os 280 associados ABETA estão presentes. Uma das atividades de destaque está a escalada em árvores centenárias em plena Floresta Amazônica.
Além disso, os participantes poderão escolher entre descer corredeiras em um bote inabalável no interior de São Paulo, observar espécies únicas de animais no Patanal-Matogrossense, praticar flutuação em águas cristalinas em Bonito (MS), chegar ao topo do Monte Roraima, entre outros.
FONTE: http://webventureuol.uol.com.br/destinoaventura/conteudo/noticias/index/id/27551
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