Técnica de movimentação em dossel como apoio à pesquisa
2008-10-15 - 15:52:49
Pesquisadores e técnicos de projetos ligados ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) irão participar de 20 a 25 de outubro, do “II Curso de Técnica Universal de Movimentação em Dossel – 2008”. As aulas serão ministradas por escaladores voluntários franceses da Associação Angelim, na Reserva Florestal Adolpho Ducke, para oito pesquisadores e técnicos dos projetos Grande Escala da Biosfera-Atmosfera da Amazônia (LBA), Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (PDBFF), Programa de Pesquisas em Biodiversidade da Amazônia (PPBio), Gavião-real e da Coordenação de Pesquisas em Entomologia (CPEN).
Durante os cinco dias do curso os escaladores irão ensinar e treinar os participantes a subirem e equilibrarem-se no alto das árvores. “Os pesquisadores de alguns projetos do Inpa têm estudos de longo prazo e precisam, mensalmente, subir nas árvores monitoradas por diversos anos”, destacou Tânia Sanaiotti, pesquisadora da Coordenação de Pesquisa em Ecologia (CPEC/Inpa), e uma das organizadoras do evento. Segundo ela, após o curso os participantes irão a campo com os escaladores profissionais para praticar e realizar coletas efetivas para as respectivas pesquisas.
O curso é promovido pela Associação Angelim em parceria com Inpa desde 2006. Além de Sanaiotti, o escalador e voluntário do Projeto Gavião-real, Olivier Jaudoin, auxiliou na organização do curso. Segundo informações de Jaudoin os escaladores que vêm ministrar o curso atuam em várias regiões do mundo em atividades de risco. “Algumas atividades incluem trabalhos verticais tais como limpeza de vidraça de prédios, poda de árvores de grande porte e apoio à pesquisa cientifica. Além disso, os escaladores também praticam o esporte “arvorismo” destinado a pessoas de 8 a 80 anos”. Jaudoin ressalta que todas as atividades são executadas com total segurança com base no Equipamento de Proteção Individual (EPI) específico para escalar.
Antes do curso, nesta quinta-feira (16/10), às 14h, na sala de Aula do curso PG-ECO do Inpa, campus do V-8, os alunos participarão de uma aula teórica sobre a técnica de trabalho em corda tanto em edifícios quanto em jardins e florestas. A palestra será ministrada pelo diretor da Associação Angelim que possui larga experiência em trabalhos com árvores, desde poda estética nos jardins da Europa ao apoio em pesquisas com aves, anfíbios e artrópodes, tais como Projeto Gavião-real e IBISCA.
Segundo Jaudoin, a principal preocupação e prioridade dos escaladores é a segurança em acessar a copa das árvores, e conseguir coletar nos galhos mais finos como, por exemplo, de um Angelim-pedra (Dinizia excelsa) onde a pessoa fica a pelo menos 40 metros de altura. E ainda, que a técnica funcione como uma ferramenta para apoiar os protocolos de coleta de dados.
Helena Aguiar, bolsista do Projeto Gavião-real, uma das alunas desta edição afirma que o curso visa, principalmente, a troca de conhecimentos entre os escaladores europeus sobre movimentação na copa das árvores, os técnicos e pesquisadores brasileiros sobre a pesquisa na floresta.
“Arvorismo” – é um tipo de esporte desenvolvido a partir da técnica criada pelos podadores de árvores que utiliza uma das bases da técnica universal de movimentação em dossel, ou seja, nó “prussic” (nó de fricção).
2008-10-15 - 15:52:49
Pesquisadores e técnicos de projetos ligados ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) irão participar de 20 a 25 de outubro, do “II Curso de Técnica Universal de Movimentação em Dossel – 2008”. As aulas serão ministradas por escaladores voluntários franceses da Associação Angelim, na Reserva Florestal Adolpho Ducke, para oito pesquisadores e técnicos dos projetos Grande Escala da Biosfera-Atmosfera da Amazônia (LBA), Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (PDBFF), Programa de Pesquisas em Biodiversidade da Amazônia (PPBio), Gavião-real e da Coordenação de Pesquisas em Entomologia (CPEN).
Durante os cinco dias do curso os escaladores irão ensinar e treinar os participantes a subirem e equilibrarem-se no alto das árvores. “Os pesquisadores de alguns projetos do Inpa têm estudos de longo prazo e precisam, mensalmente, subir nas árvores monitoradas por diversos anos”, destacou Tânia Sanaiotti, pesquisadora da Coordenação de Pesquisa em Ecologia (CPEC/Inpa), e uma das organizadoras do evento. Segundo ela, após o curso os participantes irão a campo com os escaladores profissionais para praticar e realizar coletas efetivas para as respectivas pesquisas.
O curso é promovido pela Associação Angelim em parceria com Inpa desde 2006. Além de Sanaiotti, o escalador e voluntário do Projeto Gavião-real, Olivier Jaudoin, auxiliou na organização do curso. Segundo informações de Jaudoin os escaladores que vêm ministrar o curso atuam em várias regiões do mundo em atividades de risco. “Algumas atividades incluem trabalhos verticais tais como limpeza de vidraça de prédios, poda de árvores de grande porte e apoio à pesquisa cientifica. Além disso, os escaladores também praticam o esporte “arvorismo” destinado a pessoas de 8 a 80 anos”. Jaudoin ressalta que todas as atividades são executadas com total segurança com base no Equipamento de Proteção Individual (EPI) específico para escalar.
Antes do curso, nesta quinta-feira (16/10), às 14h, na sala de Aula do curso PG-ECO do Inpa, campus do V-8, os alunos participarão de uma aula teórica sobre a técnica de trabalho em corda tanto em edifícios quanto em jardins e florestas. A palestra será ministrada pelo diretor da Associação Angelim que possui larga experiência em trabalhos com árvores, desde poda estética nos jardins da Europa ao apoio em pesquisas com aves, anfíbios e artrópodes, tais como Projeto Gavião-real e IBISCA.
Segundo Jaudoin, a principal preocupação e prioridade dos escaladores é a segurança em acessar a copa das árvores, e conseguir coletar nos galhos mais finos como, por exemplo, de um Angelim-pedra (Dinizia excelsa) onde a pessoa fica a pelo menos 40 metros de altura. E ainda, que a técnica funcione como uma ferramenta para apoiar os protocolos de coleta de dados.
Helena Aguiar, bolsista do Projeto Gavião-real, uma das alunas desta edição afirma que o curso visa, principalmente, a troca de conhecimentos entre os escaladores europeus sobre movimentação na copa das árvores, os técnicos e pesquisadores brasileiros sobre a pesquisa na floresta.
“Arvorismo” – é um tipo de esporte desenvolvido a partir da técnica criada pelos podadores de árvores que utiliza uma das bases da técnica universal de movimentação em dossel, ou seja, nó “prussic” (nó de fricção).
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