A Sociedade Brasileira de Arborização – SBAU realizará entre os dias 28 de novembro a 03 de dezembro de 2010, o XIV Congresso Brasileiro de Arborização Urbana que nesta edição, será realizado na cidade de Bento Gonçalves (RS), no Centro de Convenções Fundaparque. O evento conta com mini-cursos, conferências, mesas-redondas e painéis. O envio de trabalhos poderá ser feito até o dia 04 de outubro de 2010. Mais informações: www.cbau2010.com.br .
FONTE: Assessoria de Comunicação CRBio-04
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
No Brasil, banco de germoplasma reduz perdas com hidrelétricas
Banco da Eletronorte guarda espécies que ocorrem no local alagado para a implantação do lago de Tucuruí
24 de agosto de 2010 | 19h 43
Karina Ninni - Especial para O Estado de S. Paulo
Sementes de espécies florestais da Amazônia também estão sendo protegidas em bancos. Um dos focos de atuação dos cientistas é preservar espécies ameaçadas pela construção de hidrelétricas. O Cenargen tem pesquisadores como Marcelo Brilhante, que atualmente coleta amostras na área onde será erguida a Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. “Palmeiras, como açaí, bacaba e tucumã, são muito usadas pelas comunidades locais.”
Outro grande banco de germoplasma da região é o da Eletronorte, criado para compensar a inundação de 2.800 quilômetros quadrados provocada no Pará pela Hidrelétrica de Tucuruí, em 1984. “Além das câmaras frias para conservação, temos quatro áreas de preservação na mata”, diz Rubens Ghilardi Junior, consultor ambiental da empresa.
A criação do banco foi precedida de um inventário. Pesquisadores saíram a campo para coletar espécies. Em uma das 1.600 ilhas formadas no lago da usina, a empresa instalou a Ilha de Germoplasma: um berçário de sementes e material genético. “Temos 130 espécies plantadas lá.”
Para obter as sementes florestais é preciso colhê-las, de preferência nas copas das árvores, o que garante sua qualidade. Entre os métodos usados estão o rapel e a escalada com uso de esporas.
Coordenadora do Laboratório de Sementes Florestais da Embrapa, em Belém, Noemi Vianna afirma que a preservação de sementes nativas ganhou impulso com projetos de reflorestamento. “Tem muita gente acreditando no plantio comercial de nativas, algo que há 20 anos só grandes empresas faziam.”
Sementes florestais saudáveis
Saiba como os cientistas obtêm sementes florestais com qualidade para armazenar e reproduzir:
1. O primeiro passo dos pesquisadores para a obtenção de sementes florestais saudáveis é selecionar matrizes na mata
2. Depois se faz um estudo da fenologia reprodutiva da espécie (floração, frutificação e dispersão de sementes)
3. Os coletores sobem nos galhos das árvores e os chacoalham para derrubar as sementes sem cortar a matriz
4. Um transporte de qualidade ruim pode comprometer sementes. Devem ser usados isopores e embalagens próprias
5. A seguir vem o beneficiamento, que pode incluir da secagem à lavagem e a retirada da polpa que envolve a semente
6. No laboratório é feita a avaliação de qualidade. A semente pode ainda ser germinada em viveiro e gerar mais exemplares
7. Dependendo do tipo, a semente é guardada em câmara fria, úmida ou seca. Nem todas elas podem ser congeladas
Tópicos: Germoplasma, florestal, embrapa, eletronorte, hidrelétricas, Vida, Planeta
FONTE: http://www.estadao.com.br
24 de agosto de 2010 | 19h 43
Karina Ninni - Especial para O Estado de S. Paulo
Sementes de espécies florestais da Amazônia também estão sendo protegidas em bancos. Um dos focos de atuação dos cientistas é preservar espécies ameaçadas pela construção de hidrelétricas. O Cenargen tem pesquisadores como Marcelo Brilhante, que atualmente coleta amostras na área onde será erguida a Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. “Palmeiras, como açaí, bacaba e tucumã, são muito usadas pelas comunidades locais.”
Outro grande banco de germoplasma da região é o da Eletronorte, criado para compensar a inundação de 2.800 quilômetros quadrados provocada no Pará pela Hidrelétrica de Tucuruí, em 1984. “Além das câmaras frias para conservação, temos quatro áreas de preservação na mata”, diz Rubens Ghilardi Junior, consultor ambiental da empresa.
A criação do banco foi precedida de um inventário. Pesquisadores saíram a campo para coletar espécies. Em uma das 1.600 ilhas formadas no lago da usina, a empresa instalou a Ilha de Germoplasma: um berçário de sementes e material genético. “Temos 130 espécies plantadas lá.”
Para obter as sementes florestais é preciso colhê-las, de preferência nas copas das árvores, o que garante sua qualidade. Entre os métodos usados estão o rapel e a escalada com uso de esporas.
Coordenadora do Laboratório de Sementes Florestais da Embrapa, em Belém, Noemi Vianna afirma que a preservação de sementes nativas ganhou impulso com projetos de reflorestamento. “Tem muita gente acreditando no plantio comercial de nativas, algo que há 20 anos só grandes empresas faziam.”
Sementes florestais saudáveis
Saiba como os cientistas obtêm sementes florestais com qualidade para armazenar e reproduzir:
1. O primeiro passo dos pesquisadores para a obtenção de sementes florestais saudáveis é selecionar matrizes na mata
2. Depois se faz um estudo da fenologia reprodutiva da espécie (floração, frutificação e dispersão de sementes)
3. Os coletores sobem nos galhos das árvores e os chacoalham para derrubar as sementes sem cortar a matriz
4. Um transporte de qualidade ruim pode comprometer sementes. Devem ser usados isopores e embalagens próprias
5. A seguir vem o beneficiamento, que pode incluir da secagem à lavagem e a retirada da polpa que envolve a semente
6. No laboratório é feita a avaliação de qualidade. A semente pode ainda ser germinada em viveiro e gerar mais exemplares
7. Dependendo do tipo, a semente é guardada em câmara fria, úmida ou seca. Nem todas elas podem ser congeladas
Tópicos: Germoplasma, florestal, embrapa, eletronorte, hidrelétricas, Vida, Planeta
FONTE: http://www.estadao.com.br
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
CURSO "IDENTIFICAÇÃO DE ÁRVORES NATIVAS DO CERRADO"
A Oca Brasil e a Rede de Sementes do Cerrado promovem
Identificação de Árvores Nativas do Cerrado
Carga horária: 35 horas
Data: 12 a 17 de setembro 2010.
Local: Oca Brasil, Alto Paraíso de Goiás
Inscrições pelo e-mail: altoparaíso@ocabrasil.org (Oca Brasil)
Contatos Oca Brasil: (62) 3446-1166
Contatos Rede Sementes do Cerrado: (61) 3348-0423 / redecerrado@finatec.org.br
Vagas: 20
Investimento: R$ 700,00 hospedagem em camping e R$ 880,00 hospedagem em pousada
Inclui: curso completo com aulas teóricas e de campo, hospedagem com 3 refeições diárias.
PROGRAMAÇÃO
Dia 12/09
- Chegada e acomodação
- Apresentação do curso
Dia 13/09
- Trabalho de campo para coleta e secagem de material botânico
- Terminologia dendrológica
Dia 14/09 e 15/09 - Fichas dendrológicas
Dia 16/09
- Chaves dendrológicas
Dia 17/09
- Identificação das arvores no campo
Manoel Cláudio da Silva Júnior - Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade de Brasília (1981) e em Biologia pela Universidade de Brasília (1981), mestrado em Ciências Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (1984) e doutorado em Ecologia Florestal pela Universidade de Edinburgo – Escócia (1995). Atualmente é professor titular da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Conservação de Áreas Silvestres, atuando principalmente nos seguintes temas: hot spot da biodiversidade mundial, conservação da natureza, árvores e florística e fitossociologia.
SUGESTÃO DE VÍDEO NO YOUTUBE
No vídeo "Tree Climbing for Scope Tv" (link: http://il.youtube.com/watch?v=GOqhfejz34M&feature=related) é possível verificar entre outras coisas o uso de um estilingue conhecido como "big shot", por dois escaladores, para a passagem da corda na copa das árvores. Vale a pena ver o vídeo por sua interessante dinâmica e por seu caracter didático e informativo! Aqui no cerrado brasileiro como as árvores são menores utilizamos estilingues de menor porte mas para florestas tropicais como a Amazônia é necessário utilizar dispositivos como este ou mesmo algumas bestas adaptadas com molinetes ou carretilhas de pesca. Na internet é comum encontrar sites de escaladas de árvores com alguns desses equipamentos inventados e comercializados por escaladores e que acabam facilitando muito a vida de quem trabalha ou se diverte na copa das árvores!!
Abraços e boas escaladas!!!
Alexandre Coletto da Silva
Abraços e boas escaladas!!!
Alexandre Coletto da Silva
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
EM UBERLÂNDIA CURSO: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, NASCENTES, MATAS CILIARES E DE GALERIA
ATENÇÃO
Últimos dias para se inscrever no curso de RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, NASCENTES, MATAS CILIARES E DE GALERIA a ser realizado nos dias 14 e 15 de agosto das 8 às 17h (sábado e domingo próximos) no CETB. Maiores informações visite o blog: http://ceterrabrazilis.blogspot.com.
Últimos dias para se inscrever no curso de RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, NASCENTES, MATAS CILIARES E DE GALERIA a ser realizado nos dias 14 e 15 de agosto das 8 às 17h (sábado e domingo próximos) no CETB. Maiores informações visite o blog: http://ceterrabrazilis.blogspot.com.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
TÉCNICA DE ESCALADA DE ÁRVORES USADA POR ANTIGA TRIBO AUSTRALIANA
Encontrei na internet um site que fala sobre um povo aborígene australiano antigo que utilizava técnicas de escalada em árvores. Abaixo uma descrição em inglês da técnica e uma foto retirada do próprio site. Para quem tiver interesse de saber mais sobre a história do povo Ngadjonji vale a pena visitar o site http://earthsci.org!! Confira o texto e a fotografia abaixo:
"Lumholtz, describing the method of tree climbing used by the Ngadjonji:
....if he has to climb a high tree, he first goes into the scrub to fetch a piece of the Australian calamus, which he partly bites, partly breaks off; ....at the end of it he makes a knot, the other he leaves as it is. This implement, which is usually sixteen to eighteen feet long, is called a kamin ( gamin ). After wiping his hands in the grass so as to remove all moisture .. throws the kamin around the big tree-trunk, and tries to catch the other end in his right hand.....he winds this end a few times around the right arm and thus gets a secure hold. The right foot is planted against the tree, the arms are extended directly in front of him, the body is bent back, so that it is kept as far as possible away from the tree, and then the ascent begins. He keeps throwing the kamin up the tree, and at the same time he himself ascends about as easily as a sailor uses an accommodation ladder..... he takes his tomahawk in his mouth, and when he wants to use it removes the kamin from his right arm and winds it around his right thigh, whereupon with his free hand he cuts the next niche or two in the bark of the tree....no tree is too high or too smooth for the Australian native to climb, provided it's circumference is not too great.
Lumholtz (1889) p.98"
Tommy Wright in Malanda Jungle. c.1930 (Photo: Cairns Historical Society)
"Lumholtz, describing the method of tree climbing used by the Ngadjonji:
....if he has to climb a high tree, he first goes into the scrub to fetch a piece of the Australian calamus, which he partly bites, partly breaks off; ....at the end of it he makes a knot, the other he leaves as it is. This implement, which is usually sixteen to eighteen feet long, is called a kamin ( gamin ). After wiping his hands in the grass so as to remove all moisture .. throws the kamin around the big tree-trunk, and tries to catch the other end in his right hand.....he winds this end a few times around the right arm and thus gets a secure hold. The right foot is planted against the tree, the arms are extended directly in front of him, the body is bent back, so that it is kept as far as possible away from the tree, and then the ascent begins. He keeps throwing the kamin up the tree, and at the same time he himself ascends about as easily as a sailor uses an accommodation ladder..... he takes his tomahawk in his mouth, and when he wants to use it removes the kamin from his right arm and winds it around his right thigh, whereupon with his free hand he cuts the next niche or two in the bark of the tree....no tree is too high or too smooth for the Australian native to climb, provided it's circumference is not too great.
Lumholtz (1889) p.98"
Tommy Wright in Malanda Jungle. c.1930 (Photo: Cairns Historical Society)
domingo, 1 de agosto de 2010
MATÉRIA NO GLOBO RURAL (TV GLOBO) DESTACA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS NO XINGU COM USO DE ESCALADA DE ÁRVORES PARA COLETA DE SEMENTES
Pessoal este domingo o Globo Rural nos brindou com uma maravilhosa matéria sobre recuperação de áreas degradadas no numa aldeia do Parque do Xingu. Parabéns a equipe de pesquisadores/profissionais do Instituto Socio Ambiental pela iniciativa. Parabéns sobretudo aos índios Ikpengues coletores de sementes pelo trabalho. Vale a pena conferir o vídeo sobre a matéria. Abaixo reproduzo o conteúdo obtido pelo portal da Globo com a chamada no Jornal Nacional. Veja também o link para o vídeo da chamada da matéria em: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/07/no-parque-do-xingu-areas-devastadas-sao-totalmente-recuperadas.html e a matéria propriamente dita em: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1310510-7823-INDIOS+E+FAZENDEIROS+TRABALHAM+NO+REFLORESTAMENTO+DE+AREAS+DESMATADAS+NO+MT,00.html
No Parque do Xingu, áreas devastadas são totalmente recuperadas
O desmatamento sem controle ao longo de décadas, hoje é um problema para os fazendeiros, que são pressionados pela Justiça para recuperar suas reservas.
Você vai ver neste domingo: o Globo Rural entra numa aldeia do Parque do Xingu para mostrar como quilômetros de áreas devastadas foram totalmente recuperadas.
Pastagens e lavouras de soja chegando até a beira do parque indígena do Xingu, sem respeitar rios, nascentes e áreas de preservação.
O desmatamento sem controle ao longo de décadas, hoje é um problema para os fazendeiros, que são pressionados pela justiça para recuperar suas reservas. E eles foram buscar as sementes nativas para o replantio com os índios Ikpengues.
Os Ikpengues são índios guerreiros que viviam no norte da região amazônica disputando o território com outras tribos. E foram transferidos para o parque indígena do Xingu em 1967 pelos irmãos Villas Boas.
Para escalar as árvores da Amazônia, os índios usam a força e habilidade dos braços e pernas. Ou recorrem à técnica do rapel.
Depois, as sementes são vendidas aos agricultores, para serem usadas na recuperação das reservas legais e das margens dos rios. O Globo Rural vai mostrar como é feita a Muvuca, uma técnica para semear várias árvores de uma só vez com as mesmas máquinas do plantio da soja e do capim.
FONTE: http://globoruraltv.globo.com/
No Parque do Xingu, áreas devastadas são totalmente recuperadas
O desmatamento sem controle ao longo de décadas, hoje é um problema para os fazendeiros, que são pressionados pela Justiça para recuperar suas reservas.
Você vai ver neste domingo: o Globo Rural entra numa aldeia do Parque do Xingu para mostrar como quilômetros de áreas devastadas foram totalmente recuperadas.
Pastagens e lavouras de soja chegando até a beira do parque indígena do Xingu, sem respeitar rios, nascentes e áreas de preservação.
O desmatamento sem controle ao longo de décadas, hoje é um problema para os fazendeiros, que são pressionados pela justiça para recuperar suas reservas. E eles foram buscar as sementes nativas para o replantio com os índios Ikpengues.
Os Ikpengues são índios guerreiros que viviam no norte da região amazônica disputando o território com outras tribos. E foram transferidos para o parque indígena do Xingu em 1967 pelos irmãos Villas Boas.
Para escalar as árvores da Amazônia, os índios usam a força e habilidade dos braços e pernas. Ou recorrem à técnica do rapel.
Depois, as sementes são vendidas aos agricultores, para serem usadas na recuperação das reservas legais e das margens dos rios. O Globo Rural vai mostrar como é feita a Muvuca, uma técnica para semear várias árvores de uma só vez com as mesmas máquinas do plantio da soja e do capim.
FONTE: http://globoruraltv.globo.com/
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